A blockchain (banco de dados público e descentralizado), as criptomoedas e os NFTs (sigla em inglês para tokens não fungíveis) também dão suporte para o metaverso. Por meio delas, é possível movimentar valores e realizar o registro de propriedades virtuais.
A ideia é que o metaverso tenha uma economia virtual própria, e que as pessoas possam trabalhar, adquirir casas, comprar roupas, ir a festas, fazer reuniões e ter de fato uma vida online. A blockchain e as tecnologias que “rodam” nela – criptos, NFTs e outros – são essenciais para essa nova realidade..
A blockchain, por exemplo, pode ser a base da economia do metaverso. Essa tecnologia, que nasceu com o Bitcoin (BTC) no final de 2008, permite a criação de registros imutáveis sem a necessidade de uma terceira parte, e é uma ferramenta e tanto para governança.
Já as criptomoedas seriam os meios de troca dessas plataformas. Há inclusive alguns projetos em andamento que utilizam cripto, como os games Decentraland (MANA), Sandbox (SAND) e Axie Infinity (AXS).
Os NFTs, por fim, servem para registrar e negociar propriedades e itens virtuais. Os tokens não fungíveis são certificados digitais que qualquer um pode ver e confirmar a autenticidade, mas ninguém pode alterar.
Não é só o Facebook que entrou de cabeça nessa nova onda. A Nvidia, por exemplo, anunciou em agosto o NVIDIA Omniverse, uma plataforma colaborativa de simulação. Nela, designers, artistas e outros profissionais podem trabalhar juntos na construção de metaversos.
Já a Microsoft colocou no mercado, no início de 2021, o Mesh, uma plataforma que permite a realização de reuniões com hologramas. Também criou avatares 3D para o Teams, sua ferramenta de comunicação.
Em novembro, em um aceno à utopia, a Nike criou a Nikeland, uma plataforma dentro do game Roblox. Já em dezembro, a multinacional americana adquiriu uma startup especializada em NFTs de moda.
E não são apenas empresas estrangeiras que apostam nesse mercado. O Banco do Brasil também entrou na “brincadeira”, e lançou no final de 2021 uma experiência virtual dentro do servidor do game GTA. No jogo, o gamer pode abrir na instituição bancária uma conta para seu personagem – é possível até trabalhar como abastecedor de caixa.
A Bloomberg Intelligence estima que esse mercado deve chegar a US$ 800 bilhões (R$ 4,5 trilhões) em 2024, puxado principalmente pelos games de metaverso e por eventos realizados nessa nova camada de realidade.
A gestora Grayscale é um pouco mais otimista na previsão, e diz que o metaverso é um mercado com potencial para gerar US$ 1 trilhão (R$ 5,5 trilhões) em receita anual.
“O metaverso é um universo digital que vai além da internet que conhecemos hoje. Essa visão para o estado futuro da web tem o potencial de transformar nossas interações sociais, negociações comerciais e a economia da Internet em geral”, cita a empresa em um relatório divulgado em novembro de 2021.
A Unity oferece aos usuários a capacidade de criar jogos em 2D e 3D, suportando as seguintes APIs: Direct3D no Windows e Xbox 360; OpenGL no MacOS,e Linux; OpenGL ES no Android e iOS; WebGL na Internet. A Unity usa o MonoDevelop para a criação dos scripts, podendo os programadores usar UnityScript (uma linguagem com sintaxe inspirada pelo ECMAScript, conhecido como JavaScript), C#, ou Boo (que tem uma sintaxe inspirada no Python), Em 2015 a Unity removeu o suporte a linguagem Boo, em 2017 a Unity anunciou que iria encerrar o suporte da linguagem UnityScript, que estava junto do motor (Engine) desde sua criação.
Nos jogos 2D, a Unity permite a importação de sprites e um avançado renderizador de mundo 2D. Para jogos 3D, a Unity permite a especificação de compressão de textura, mipmaps e configurações de resolução para cada plataforma suportada pelo mecanismo de jogo, e fornece suporte para mapeamento de relevo, mapeamento de reflexão, mapeamento de paralaxe, oclusão de ambiente de espaço de tela (SSAO) sombras usando mapas de sombras, efeitos de pós-processamento de renderização para textura e tela inteira. A Unity também oferece serviços para desenvolvedores, como: Unity Ads, Unity Analytics, Unity, Unity Cloud, Unity Everyplay, Unity IAP, Unity Multiplayer, Unity Performance Reporting, Unity Collaborate e Unity Hub.
A Unity suporta a criação de vértices, fragmentos (ou pixels) personalizados, tesselação, shaders de computação e os próprios shaders de superfície do Unity usando o Cg, uma versão modificada do High-Level Shading Language da Microsoft desenvolvida pela Nvidia.
Blender, também conhecido como blender3d, é um programa de computador de código aberto, desenvolvido pela Blender Foundation, para modelagem, animação, texturização, composição, renderização, e edição de vídeo. Está disponível sob a GNU GPL, versão 2 ou posterior. O Blender possui ainda partes licenciadas sob a Python Software Foundation License.
Ele é multiplataforma, estando portanto disponível para diversos sistemas operacionais. O Blender implementa ferramentas similares às de outros programas proprietários, que incluem avançadas ferramentas de simulação, tais como: dinâmica de corpo rígido, dinâmica de corpo macio e dinâmica de fluidos, ferramentas de modelagem baseadas em modificadores, ferramentas de animação de personagens, um sistema de composição baseado em “nós” de texturas, cenas e imagens, e um editor de imagem e vídeo, com suporte a pós-produção. Inclui suporte a Python como linguagem de script. Atualmente, suporta 36 idiomas, incluindo o português brasileiro.
O Blender pode ser utilizado em qualquer área que seja necessária a geração de modelos tridimensionais, geração de imagens renderizadas e animação,[5] como aplicações em arquitetura,[20] design industrial, engenharia, animação, e produção de vídeo. Esta característica pode ser ampliada e agilizada com o uso de scripts em Python. Como modelador, foi recomendado pela Peugeot, para ser usado em seus concursos de design de carros, o Peugeot Design Contest.
Além disso, por ser um modelador 3D, suporta formatos de modelos tridimensionais, tanto para importação (abre modelos para edição), quanto para exportação (salva modelos para serem abertos por outros modeladores). Através de scripts, é possível exportar para/importar de outros formatos que ainda não são suportados oficialmente. Além do formato padrão, os seguintes formatos de modelos tridimensionais também são suportados:
O aplicativo torna o celular uma grande lente para os olhos do usuário, exibindo conteúdo de serviços já existentes do Google. Ao contrário de equipamentos caros de realidade aumentada, só é preciso encaixar o celular em uma estrutura de papelão com alguns acessórios para garantir a sensação de imersão adequada.
A câmera do smartphone detecta o ambiente para movimentar a imagem exibida na tela do aparelho conforme o usuário se move, e um par de lentes de 40 mm de distância focal trabalham para manter as imagens sem borrões, independente para onde apontem os olhos da pessoa.
O resultado é um dispositivo portátil, leve e, principalmente, muito barato. Embora não haja um preço final definido, mesmo porque o produto ainda é experimental, basta adquirir um conjunto de peças simples para montar o próprio gadget
Atualmente, há sete atividades imersivas possíveis de serem realizadas usando o Cardboard, incluindo passeio por imagens do Google Earth, visualização de vídeos do YouTube em tela grande e fotos esféricas no Google+, e visitas em pontos turísticos de Paris e Versalhes.
O projeto foi criado de forma independente por funcionários usando 20% de seu tempo livre, que pode ser dedicado a novas ideias. Não se sabe se o Cardboard vai decolar, já que os desenvolvedores ainda estão começando a testá-lo, mas vale lembrar que projetos de sucesso como Gmail e AdSense surgiram também de iniciativas próprias dos "Googlers".
Antes de introduzir esse assunto vamos dar uma primeiro para que não conhece:
A linguagem de programação é uma linguagem formal que, através de uma série de instruções, permite que um programador escreva um conjunto de ordens, ações consecutivas, dados e algoritmos para criar programas que controlam o comportamento físico e lógico de uma máquina.
Para explicar melhor (e com menos palavras), a linguagem de programação é um sistema de comunicação estruturado, composto por conjuntos de símbolos, palavras-chave, regras semânticas e sintáticas que permitem o entendimento entre um programador e uma máquina.
Dessa forma as linguagens de programação são feitas em geral com a base visual (frontend) e/ou a sua parte lógica, de cálculos(backend), em que uma pode acrescentar a outra e deixar seus aplicativos, sites e claro, os jogos da forma que você costuma utilizar. Agora vamos para a linguagens em específico que é utilizada para o jogos, e também para o Metaverso:
foi criada juntamente com a arquitetura da plataforma .NET da Microsoft. Construída do zero, sem se preocupar com compatibilidade de código legado, e a maioria das classes do framework (que é um sistema/programa auxiliar de linguagens de programação) .NET foram escritas com essa linguagem. Vários desenvolvedores participaram do projeto de criação da linguagem, mas o principal envolvido no projeto foi o engenheiro Anders Hejlsberg, que além do C# foi criador do Turbo Pascal e do Delphi.
O nome C# fez com que muitas pessoas pensassem que a cerquilha (#) seria uma sobreposição de quatro símbolos de adição, dando assim a entender que poderia ser um C++++, mas na verdade o símbolo # se refere ao sinal musical de sustenido (#), que indica meio tom acima de uma determinada nota musical. Possui uma sintaxe expressiva, elegante e é totalmente orientada a objetos(baseado no conceito de "objetos", que podem conter dados na forma de campos).
Ela é uma linguagem que visa facilitar muito o desenvolvimento, e possui uma vasta gama de recursos que podem proporcionar uma grande produtividade para desenvolvedores que a utilizam. Além dos recursos como sua sintaxe e programação orientada a objetos, que fazem dela uma linguagem poderosa para se trabalhar. Aliada ao uso do framework .NET, é possível criar diversos tipos de aplicações,e ainda ter um ambiente onde o desenvolvedor pode focar na sua lógica o tempo todo, sem se preocupar com a gerência de recursos, já que que o próprio framework se encarrega de cuidar disso.
Assista esse vídeo para mais conhecimento do Metaverso: